3 de abril de 2009

Por momentos, segundos, instantes
senti-te perto de mim, tão perto como se estivesses mesmo aqui ao meu lado..
Conversei contigo, mas não respondias
toquei-te, mas não sentias...
Por momentos, segundos e instantes acreditei que te estava a ver
olhei, voltei a olhar mas afinal não estavas, era apenas uma visão daquilo que queria ter
vou voltar a acreditar que estás comigo, vou voltar a tocar-te, a falar-te, a sentir-te...
Mesmo que não estejas aqui!


No meio do nada

As lágrimas que me caem pela face ardem como uma chama que arde a sua fogueira,
sinto-me bem por sentir isto pois nenhuma dor é maior do que aquela de não te ter, não te ver, não te tocar...
O meu espírito por vezes sai e quando volta vem feroz..
Ele vê, sente e faz o que não quero.
Por momentos odeio-me, odeio-te e odeio-os mas mesmo assim sinto-me bem.
O que me acontece fere-te, mas por acaso sabes que o que te fere acontece-me?
Se calhar sei mais do que gostaria e por vezes não devia de o saber, mas como poderei evitar isto?
São perguntas no meio do nada, em que não tens respostas para me dar, somente motivos para eu duvidar, mas acima de tudo para te amar.
Os sons que ouço são estranhos, as vozes são caladas mas os gestos, esses, são quietos.
Percebi então que tudo o que vai em mim não tem razão, são apenas momentos inquietos.

2 de abril de 2009

A manhã

Numa manhã como as outras
tu chegaste, tu apareceste
ao enfrentar todos os contras
toda a vergonha perdeste

falaste num tom baixinho
quase que sussurraste
mas com todo o teu carinho
o meu coração conquistaste

passou um mês e mais outro
não, para aí dois e tal
e tudo parece perfeito
nada nos corre mal

sorrisos, conversas e confidências
coisas que só nós partilhamos
no meio de tantas indecências
somos só nós que importamos

alguma coisa nos une assim
espero haver palavras para essa manhã
Adriana, isto é para ti
minha amiga, minha irmã!