3 de abril de 2009

No meio do nada

As lágrimas que me caem pela face ardem como uma chama que arde a sua fogueira,
sinto-me bem por sentir isto pois nenhuma dor é maior do que aquela de não te ter, não te ver, não te tocar...
O meu espírito por vezes sai e quando volta vem feroz..
Ele vê, sente e faz o que não quero.
Por momentos odeio-me, odeio-te e odeio-os mas mesmo assim sinto-me bem.
O que me acontece fere-te, mas por acaso sabes que o que te fere acontece-me?
Se calhar sei mais do que gostaria e por vezes não devia de o saber, mas como poderei evitar isto?
São perguntas no meio do nada, em que não tens respostas para me dar, somente motivos para eu duvidar, mas acima de tudo para te amar.
Os sons que ouço são estranhos, as vozes são caladas mas os gestos, esses, são quietos.
Percebi então que tudo o que vai em mim não tem razão, são apenas momentos inquietos.

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