14 de agosto de 2011

Pergunto-me a mim mesma quanto tempo demorará, quanto tempo leva este tal tempo que tarda a passar.
Tive o mundo nas minhas mãos, tive tudo aquilo que preciso para me completar, e de repente quando acordo, deparo-me com um buraco no meu peito que me destrói compulsivamente, oferecendo-me um vazio horrendo.
Conhecia o nosso jogo, sabia o seu limite e que em breve irias, mas desconhecia que metade de mim morreria com a tua ausência.
Os segundos custam a passar, começo a perder as forças e estas fazem-me cair até ao fundo, mas lá em baixo, não encontro degraus para subir.
A energia que o teu sorriso me dá, que o teu abraço me contagia, que o teu cheiro me alucina, não estão mais aqui.
O vento, esse, insiste em trazer-me a tua memória.
Não vejo a hora de te ter de novo comigo, e de tão pouco, parece que falta tanto!
Tenho saudades tuas...