2 de maio de 2010

As crianças


Os dias passavam cinzentos…
Iguais como todos os outros mas diferentes a cada instante
Caíam folhas do céu, grandes como naves espaciais…
As crianças num tom inocente, riam e diziam ser animais a descer o céu
Os pais entram na alegria da inocência e afirmam “sim filho, são vacas voadoras e elefantes amarelos”
As crianças são a verdadeira razão da vida, não encontram maldade no que vêem ou no que dizem…
Mas não…. Não são animais voadores nem naves espaciais….
Continuam a ser as folhas… as velhas rameiras que já não servem, e morrem…
A morte é o final de tudo, é o final dos momentos, das tristezas, das alegrias, da vida!
Folhas que secam e morrem, como a vida de cada ser humano que nasce para morrer.
Quem nos dera ser eternamente crianças, sem pensar nas crueldades do mundo, nem na tristeza do fim.

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